Sistemas de transmissão automotiva
DIEGO APARECIDO FERREIRA BRUNO APARECIDO ROSA
TRANSMISSÃO AUTOMOTIVA SISTEMAS DE TRANSMISSÃO
SOROCABA 2013
1 Introdução
Segundo Amendola, Cesar (2005, p.ix) “Dos variados tipos de transmissões para veículos de passageiros existentes, dois deles encontra-se em posição antagônica em toda história do desenvolvimento do automóvel. Por um lado a transmissão automática convencional, reconhecida por seu sistema de acionamento e atuação hidráulicos, possui mais de 60 anos de desenvolvimento e utilização no mercado. Apesar disso, podemos observar que nos últimos anos um crescimento em sua demanda e um movimento para o seu aperfeiçoamento, visando maior conforto, menor consumo de combustível e atender as rígidas imposições de emissões de gases poluentes. Por outro lado, a transmissão de dupla embreagem encontra-se em pleno desenvolvimento. Embora ainda existam poucas aplicações no mercado, acredita-se que este tipo de automatização da transmissão mecânica convencional deva suprir as vantagens apresentadas pela transmissão automática convencional sem com isso apresentar suas desvantagens. ( AMENDOLA; CESAR 2005, p.ix-x).
Os variados sistemas em estudo (apud AMENDOLA; 2005 p.ix-x) nesta investigação possuem modos de funcionamento bastante distintos, a começar pelos componentes utilizados. A transmissão automática é dotada de conversor de torque, engrenagens planetárias e embreagens multi-discos, enquanto a transmissão de dupla embreagem é formada por engrenagens convencionais distribuídas de uma forma peculiar, onde uma embreagem serve às marchas ímpares e a outra embreagem as marchas pares, ambas com acionamento por meio de um atuador eletro-hidráulico, sendo as marchas selecionadas através de motores elétricos. O aprimoramento de uma e o desenvolvimento de ambas é factível devido ao desenvolvimento da microeletrônica que permitiu a implantação de estratégias de