SISTEMAS DE SA DE INTRODU O Et Al
De acordo com o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado por Cinthia Granja Silva ao bacharelado em Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, 2012, na cidade de São Paulo, com o tema “Análise comparativa das características dos sistemas de saúde nas Américas” foi possível obter parâmetros de comparação, todos descritos no item 2 conforme o autor do mesmo.
A partir do trabalho de TTC optei pela descrição dos seguintes países: Chile, México, Peru e Venezuela. 2 SISTEMAS DE SAÚDE NAS AMÉRICAS
2.1 CHILE: PRIVATIZAÇÃO E REGULAÇÃO EM SAÚDE O Chile é um dos países com melhor índice de qualidade vida, é um país considerado estável, tanto político quanto economicamente, mas na área da saúde há problemas a serem solucionados (AZEVEDO; 1998).
Em 1924 um sistema de saúde obrigatório aos trabalhadores foi implementado. A partir de então os Estados Unidos, em nome da atual Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), redirecionou os sistemas de saúde latino-americanos, no sentido da descentralização no provimento dos serviços, como já mencionado no estudo de caso argentino (LABRA; 2002).
A Constituição de 1925 trouxe direitos e garantias fundamentais, como um sistema de saúde, mas apenas em 1939, com o então presidente Allende (1939-1941), os sistemas existentes de saúde foram unificados, ou seja, as disparidades existentes entre regiões foi amenizada e o sistema de saúde foi universalizado, sendo provido gratuitamente desde então (LABRA; 2002).
A partir da década de 1970, o Estado decide privatizar a maior parte do sistema de saúde, que apresentava grandes problemas. A população não apoiou a decisão, que foi imposta assim mesmo. Esta decisão afetou bastante opaís, restando ao Estado apenas fiscalizar o setor e não mais ser um provedor de serviços de saúde. Atualmente há uma forte discussão sobre a reforma na saúde, que se encontra ineficiente desde a privatização do setor, no sentido de maior