Sistemas de informações logísticas
Fonte: “Logística Empresarial” BALLOU, Ronald H. Ed. Atlas, 2010. p.296-297. Adaptado pelo prof. Luiz Rodrigo.
No início da de 60, a Westinghouse fazia uma das primeiras tentativas de emprego da tecnologia que estava transformando operações da produção e até a distribuição de produtos. O computador servia como o cérebro por trás do sistema de entrada de pedidos. Ele foi projetado para conter todos os fatos pertinentes acerca de 15.000 clientes que compravam a linha industrial diretamente da empresa, incluindo aí cerca de 500 distribuidores que forneciam os produtos para milhares de pequenos clientes. O computador armazenava o endereço e os descontos normais oferecidos a cada um dos clientes. Ele também retinha os dados de 60.000 produtos acabados da linha industrial, desde grandes motores elétricos e transformadores até pequenas peças de reposição – dados de preços, peso, tabelas de descontos, programas de produção e a quantidade estocada em cada um dos 26 depósitos regionais e 19 depósitos de fábrica por todos os EUA.
O equipamentos manipulavam em média 1.800 pedidos por dia, podendo chegar a 2.400 ordens.
A partir do momento que um vendedor do escritório de, digamos, Seattle, emite um pedido de um motor integral e o entrega ao atendente, quase todo processo do pedido é automatizado. O atendente verifica o código do motor num livro de códigos, que é tão volumoso quanto uma lista telefônica, acrescenta o código do cliente e os outros detalhes necessários do pedido e envia todos os dados por teletipo até Pittisburg. A partir deste momento, o computador toma a cena. Além de algum manuseio de cartões perfurados, não é feito nenhum contato humano com a ordem até que o motor seja despachado. Quando o pedido chega de Seattle, o computador inicialmente verifica qual o depósito mais próximo ao cliente que tem o item disponível. Então, ajusta o registro de estoque. Se o nível do inventário cair a um nível