Sistema vestibular
Introdução:
O grau de contração dos diferentes músculos, tanto nas pernas como no tronco, é controlado por sinais que chegam à formação reticular bulbar a partir do aparelho vestibular, também chamado de “aparelho do equilíbrio”. Esse órgão sensorial contém pequenos grânulos calcificados, os otolitos, que ficam apoiados sobre terminações nervosas sensoriais muito excitáveis, as células ciliadas, e o peso desses otolitos produz padrão específico de sinais nervosos por essas células, para cada posição da cabeça, em relação à ação da gravidade. Dessa forma, o aparelho vestibular sinaliza se uma pessoa está em posição de equilíbrio ou não, e a formação reticular bulbar utiliza essa informação para produzi a contração dos músculos adequados para manter o equilíbrio. (GUYTON, 1988, p.131)
ANATOMIA DO APARELHO VESTIBULAR
O aparelho vestibular é o órgão que detecta as sensações de equilíbrio. É composto de um sistema de tubos e câmaras ósseas na porção petrosa do osso temporal denominada labirinto ósseo e dentro dele pelo sistema de tubos e câmaras membranosos denominado labirinto membranoso, que é a parte funcional do aparelho. O labirinto membranoso é composto principalmente pela cóclea, pelos três dutos semicirculares, e por duas câmaras grandes conhecidas como utrículo e sáculo. A cóclea é a principal área sensorial da audição, e não tem relação com o equilíbrio. Entretanto, o utrículo, os dutos semicirculares e o sáculo são todos integrantes do mecanismo do equilíbrio. (GUYTON, 1993, p. 353) Segundo Douglas (2002), os canais semicirculares estão dispostos espacialmente de modo muito peculiar. Um deles se dispõe no plano horizontal, captando os movimentos de rotação da cabeça. Outro canal semicircular se dispõe seguindo um plano frontal, sendo assim percebe os movimentos de inclinação para direita ou esquerda. O último canal semicircular está orientado no plano sagital, que percebe os movimentos de inclinação para frente ou para trás.