Sistema toyota de produção
* Ronald dos Santos Lorieri
INTRODUÇÃO
Este trabalho abordará conceitos e características sobre os principais sistemas de administração da produção (Toyota, Teoria das Restrições (OPT) e MRPII), não só englobando seus aspectos operacionais como também quanto a englobando suas filosofias de trabalho, vantagens e limitações. Até as décadas de 70 e 80, técnicas como MRP e MRPII buscavam a automação da administração da manufatura. No Brasil, a partir do início da Na década de 90, o Sistema Toyota de Produção e a Teoria das Restrições passaram a integrar e direcionar o processo produtivo. A utilização destes sistemas teve como objetivo auxiliar as empresas a alcançar a vantagem competitiva em termos de custos e de diferenciação. Nesta mesma época os sistemas MRP II evoluem e aparecem os chamados Sistemas ERP, ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, que passaram a integrar os principais processos da Empresa.
SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
Após a II Guerra Mundial, o Japão, sob controle dos Estados Unidos (EUA), foi obrigado a se adaptar às práticas ocidentais. As leis trabalhistas foram modificadas, sendo estabelecido um contrato social entre capital e trabalho que permitiu a formação de um novo relacionamento industrial e a legalização dos sindicatos.
Com uma concorrência internacional forte e a economia abalada por causa da II Guerra Mundial, o governo japonês, mais precisamente o Ministério da Indústria e Comércio Internacional, protegeu o mercado automobilístico, proibindo investimentos externos no setor, enquanto a indústria nacional não estivesse pronta para enfrentar a concorrência internacional. Esse ato foi extremamente importante para a expansão das empresas japonesas no pós-guerra.
Os artesãos japoneses, ao contrário dos EUA, se mostraram muito resistentes à fragmentação das tarefas quando houve a explosão da produção em massa, e, devido a isso, a desqualificação e a especialização