Sistema tegumentar e sensorial
Define-se intensidade de corrente elétrica como a quantidade de cargas que atravessa a seção reta de um condutor, por unidade de tempo. Isto é,
(6.1)
A corrente elétrica por unidade de área transversal define o módulo do vetor densidade de corrente J.
(6.2)
Podemos relacionar essas grandezas de outra forma,
Do ponto de vista microscópico, há uma relação muito importante entre a densidade de corrente e a velocidade de deriva. Vamos deduzi-la.
Seja um segmento de condutor, L, como ilustrado na Figura 6.3. Suponha que existam ‘n’ elétrons por unidade de volume; esta é a densidade de portadores do material. Portanto, a densidade de cargas no condutor será ‘ne’, e a carga total no segmento de condutor será
q = neAL
Um elétron percorrerá este segmento no intervalo de tempo
t = L/Vd onde Vd é a velocidade de deriva. Da definição de corrente, obtém-se i = q/t = neAVd
Da definição de densidade de corrente, obtém-se
J = neVd (6.3)
A corrente é o fluxo da densidade de corrente!
RESISTÊNCIA, RESISTIVIDADE & CONDUTIVIDADE
Os obstáculos impostos ao movimento eletrônico, conforme discussão qualitativa acima, são todos representados por uma propriedade mensurável, denominada resistência, e definida pela relação
R = V/i (6.4)
Essa definição significa que, quando se aplica uma diferença de potencial (ddp), V, entre os extremos de um resistor, R, uma corrente, i, circulará, de tal modo que a relação (6.4) será satisfeita. A forma mais conhecida de (6.4) é
V = Ri (6.5)
As grandezas relacionadas em (6.4) são todas macroscópicas e facilmente mensuráveis com um ohmímetro (para medir R), com um voltímetro (para medir V) ou com um amperímetro (para medir i). Cada uma tem uma contrapartida microscópica,
V E; i J; R
A contrapartida microscópica da resistência é denominada resistividade, , e a relação microscópica correspondente a (6.5) é
E = J (6.6)
No regime estacionário, E e J são uniformes, de modo que, para o segmento L da Figura 6.3,