Sistema renal
Nossas células ficam imersas em ambiente aquosa, a constância desse “ambiente interno” de liquido extracelular é um requisito para a vida, e o processo de manutenção dessa constância é chamado de hemostasia Os rins, junto com os pulmões, são os órgãos de maior importância, para assegurar a composição química constante de nosso liquido extracelular.
A importância dos rins pode ser avaliada pelo fato que eles recebem 1/5 do debito cardíaco de sangue, isto é, um filtro a cada minuto.
A principal função dos rins é a de “purificar” o sangue extraindo dele os produtos finais do metabolismo as “escorias” e eles também ajudam a controlar a osmolalidade, o volume, o estado ácido-básico e a composição iônica do ambiente extracelular, por modificar a composição da parte do líquido extracelular (o plasma sanguíneo) que passa por eles. As escórias, extraídas pelos rins, devem ser eliminadas do corpo e, é claro, isso é feita pela urina, uma solução aquosa. Contudo, os rins têm disponibilidade aquosa limitada. Não podemos dispor de quantidade ilimitada de água, mesmo para executar essa importante função, e as escórias são conciliadas pela reabsorção de 99% da água que entra nos milhões de unidades funcionais (néfrons), que compõem nossos rins.
Como se isso não fosse bastante, nossos rins desempenham papéis importantes no controle da produção dos eritrócitos e na regulação da pressão arterial.
A importância dos rins é vista nas pessoas cujo os rins pararam de funcionar e que dependem de máquinas de diálise para manter a composição de seu sangue; elas só podem viver normalmente por poucos dias, durante os quais seus corpos acumulam escórias, antes que tenham de recorrer ao uso de um “rim artificial”.
Sistema Renal
O aparelho urinário
O processo de formação da urina é chamado de diurese. Quando o sangue está excessivamente “sujo”, ou quando os rins não funcionam corretamente, são formados os cálculos renais, que são, literalmente, pedras