Sistema Nervoso Autômato
Envolve as estruturas lisas, cardíacas e glândulas.
Sua função principal é promover a manutenção de nossa homeostase, a manutenção do meio interno, mantendo funções vegetativas. Por isso pode também receber o nome de Sistema Neurovegetativo ou, até, Sistema Motor Visceral.
O funcionamento do Sistema Motor Autonômico se dá a partir de um neurônio alfa posicionado na medula espinhal do SNC, que enraíza seu axônio até o gânglio e encontra com outro neurônio, onde ocorre a sinapse entre eles. O axônio do neurônio que parte da medula pode ser denominado fibra pré-ganglionar. Do segundo neurônio, parte seu axônio que pode ser chamado de fibra pós-ganglionar, e que pode se ligar a um de três tipos de estruturas alvo: o músculo liso, o cardíaco ou a glândula.
O Sistema Nervoso Autônomo é dividido em três subsistemas: Simpático, Parassimpático e Entérico, tendo esse último a função de enervar o trato gastro intestinal, permitindo a movimentação necessária do intestino em seu interior e músculos exteriores para que aconteça o fenômeno da digestão.
As diferenças entre o Sistema Simpático e o Sistema Parassimpático podem ser descritas por suas características funcionais, anatômicas e farmacológicas.
A função do Sistema Simpático é preparar o organismo para o gasto energético. É ativa em situações onde será necessário que o ser humano execute exercícios físicos. Walter Cannon denominou essa divisão do Sistema Nervoso Autônomo como Reação de luta ou fuga.
A função do Sistema Parassimpático é preparar o organismo para recompor energias. Cannon denominou essa divisão como Reação de descanso e digestão.
É importante lembrar que ambos os sistemas estão sempre ativos, mas sua predominância depende do momento, o que não exclui as atividades do outro.
A anatomia do Sistema Simpático pode ser analisada pela inserção tóraco lombar dos nervos, que se encontra no meio da medula espinhal.
Seus axônios pré-ganglionares são curtos,