Sistema Inqusitivo e Acusatório

Para Aury Lopes Jr, o sistema acusatório teve origem no Direito Grego, onde havia uma participação direta do povo no exercício da acusação e como julgador. No direito Romano da Alta Republica, surgem duas formas de processo penal: cognitio e accusatio. A cognitio era outorgada aos Magistrados com maiores poderes; a accusatio (acusação) era assumida por qualquer cidadão.
No entanto no período do Império este sistema tornou-se cada vez mais insuficiente para a pressão dos delitos. A insatisfação do sistema acusatório vigente fez com que os juízes invadissem cada vez mais as atribuições dos acusadores privados e com isto, começaram a sem acusação formal proceder de oficio, sendo que ficava incumbido a eles investigar e dar a sentença. No período do Império as sentenças eram escritas e lidas oralmente na audiência, surgindo as primeiras características do sistema inquisitorial.
Na Revolução Francesa as ideologias eram postuladas pela valorização do homem, assim os traços mais cruéis do sistema inquisitório foram abandonados.
Atualmente, a forma acusatória é caracterizada pela distinção entre a atividade de acusar e julgar, a iniciativa probatória deve ser das partes, o juiz devera ser imparcial, dando tratamento igualitário entre as partes, dentre outros requisitos.
Até o século XII predominava o sistema inquisitório, não existindo processo sem acusador legitimo e idôneo. A acusação era apresentada por escrito, indicando as provas que se utilizariam para demonstrar a veracidade dos fatos. As transformações para o sistema inquisitório ocorreram ao longo do século XII ate o XIV. Esta mudança, no entanto, começou com a possibilidade de que os dois sistemas, criassem um processo judicial de ofício para os casos de flagrante delito. Com essa união dos sistemas o juiz se torna parte, pois investiga, dirige, acusa e julga. No caso do sistema inquisitório as confissões eram provas máximas. Este sistema predominou até o início o da Revolução Francesa. Com o fracasso da