Sistema genital masculino
O epidídimo é uma estrutura alongada em forma de C, e está situada na parte posterior do testículo, podendo também ser sentida pela palpação. Ele constitui parte das vias espermáticas interposta entre a rede do testículo e é o reservatório de espermatozoide. Os espermatozoides ficam armazenados até o momento de ejaculação.
Divide-se o epidídimo em cabeça (superior), corpo (média) e cauda (inferior). Os dúctulos eferentes retos do testículos tornam-se tortuosos ao penetrarem na cabeça do epidídimo. Nesta região formam-se os lóbulos do epidídimo, cuneiformes, cujos ápices estão voltados para o testículo. Cada dúctulo eferente termina na frente da base de um lóbulo no ducto do epidídimo. Este, que começa na cabeça do epidídimo, tem um trajeto muito tortuoso através do corpo e na cauda aumenta a espessura, constituindo a parte de entrada do reservatório de espermatozoide. A parte de saída do reservatório continua no ducto deferente.
Na cabeça e no corpo chegam milhões de espermatozoides e passam por um processo de seleção chamado espermiofagia fisiológica. É um fenômeno que ocorre para reduzir quantidade de espermatozoides e garantir apenas o necessário para a fecundação.
Ducto Deferente
É a continuação da cauda do epidídimo. Ele começa no reservatório de espermatozoides e vai até o ducto ejaculatório. É necessária a existência de um túnel através da parede do abdome para permitir a passagem do ducto deferente, considerando que os testículos estão localizados externamente à parede da pelve e que o ducto ejaculador encontra-se na cavidade pélvica. A passagem dá-se o nome de canal inguinal, situado na porção mais inferior da parede abdominal, de trajeto oblíquo e com 3 a 5 cm de comprimento. Compreende-se, assim, que o ducto deferente é um tubo longo no qual são reconhecidas as seguintes partes: funicular, contida no funículo espermático; escrotal, contida no escroto; inguinal, trajeto na região inguinal; pélvica, contida na pelve.
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