Sistema excretor
Enquanto que os animais muito simples - Porifera e Cnidaria - eliminam os resíduos metabólicos diretamente das células para a água, nos animais mais evoluídos, estes resíduos são eliminados para os fluidos circulantes. Acontece que a composição dos fluidos internos deve ser mantida dentro de limites compatíveis à vida.
A manutenção da composição dos fluidos corporais dentro dos limites padrão é designada - Homeostasia.
Animais Osmoconformantes – são incapazes de regular a sua osmolaridade interna, ou seja, a concentração salina dos fluidos corporais varia de acordo com a concentração da água onde se inserem.
Animais Osmorreguladores – mantêm a osmolaridade interna, ou seja, apresentam uma concentração salina do meio interno diferente da do meio envolvente.
Sistemas excretores nos invertebrados
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A exemplo do que acontece com a circulação e com a respiração, os Porifera e os Cnidaria não apresentam um sistema excretor especializado, podendo eliminar as excreções em qualquer região da superfície do corpo em contacto com a água.
As primeiras estruturas excretoras surgem com os Platyhelminthes (exemplo – Planária); são os nefrídios - estruturas muito comuns nos invertebrados. Como se tratam dos nefrídios mais primitivos, tomam a designação de protonefrídios.
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As estruturas excretoras nos platyhelminthes constam de tubos cegos que se ramificam no interior do corpo do animal e terminam em células ciliadas especializadas - células flama.
Estas células estão mergulhadas no fluido intersticial, filtrando-o, deslocando-o ao longo dos túbulos excretores que terminam em poros excretores. Nestes condutos recuperam-se as substâncias aproveitáveis, sendo eliminadas apenas as excreções.
Nos Annelida (caso da minhoca) já existe um sistema circulatório fechado, estando os vasos sanguíneos intimamente ligados aos