Sistema Eleitoral Brasileiro
Até o ano de 1821, todas as eleições eram feitam em âmbito municipal e eram permitidos somente os votos de homens livres.
No ano de 1821 ocorreram eleições para os representantes do Brasil junto à Coroa portuguesa, onde participaram os homens livres e os analfabetos.
Em 1824 ocorreram eleições para a Assembleia Geral Constituinte, onde foi usada pela primeira vez a constituição eleitoral, elaborada pelo Dom Pedro I. Esta constituição determinava o voto censitário, com identificação do eleitor através dos componentes da Mesa Apuradora e de testemunhas.
Em 1881 foi instituído o título de eleitor, a fim de diminuir as fraudes, mas não auxiliou muito, pois não havia foto no título.
Ao longo deste período, entre a Proclamação da Independência e a tomada do poder por Getúlio Vargas, podemos observar várias formas de fraude. No início, as fraudes eram realizadas em sua maioria através do sistema de voto por procuração. Podemos observar também outras formas de fraude, como a assinatura prévia da lista de eleitores votantes. Dessa forma, muitos votos eram realizados no nome de crianças, mendigos, pessoas mortas. Temos também o voto de cabresto, em que o eleitor vendia seu voto por pratos de comida, cestas básicas, etc.
Um problema persistente até aqui é a limitação do poder de voto aos homens livres, permanecendo negros, analfabetos dentre outros excluídos do processo eleitoral.
Em 1930, Vargas assume o poder, suprimindo o sufrágio universal e intervindo nos governos dos Estados. A partir daí, e até 1945, não só as reeleições de Vargas pra presidência como a Assembleia Constituinte e os governantes dos estados foram eleitos através de eleição indireta.
Em 1945, com a redemocratização, o sufrágio