Sistema de Prevenção de Inundação em São Paulo
O sistema de alerta a inundações é dividido em três etapas: coleta de dados, processamento de dados e transmissão de dados. A coleta de dados é feita pelos radares meteorológicos. Estes capturam informações em tempo real do ambiente da área de controle necessários para a fase seguinte.
O estágio de processamento de dados consiste em processar os dados coletados gerando informações utilizadas na última fase. Nessa etapa intermediária, são feitos cálculos e utilizados modelos de análise, como o de previsão de vazões.
A transmissão de dados envia a informação processada para o usuário final, no caso, a Defesa Civil. Após essa etapa, a Defesa Civil toma as providências necessárias.
2. COMO O SISTEMA AVISA
O intervalo de tempo entre duas varreduras completas do radar meteorológico de São
Paulo é de 10 minutos. A varredura completa da troposfera leva 4 minutos e os 6 minutos restantes, até a próxima varredura, são gastos na execução de mapas das intensidades de precipitação no tempo presente, da chuva acumulada em 20 minutos, do topo das nuvens, e a previsão de chuva para pontos de interesse e previsão hidrológica até 3 horas a frente.
O radar, instalado em Ponte Nova, envia seus dados, via rede telefônica privada, para um microcomputador tipo Pentium na Central de Operação, localizada no CTH-Cidade
Universitária em São Paulo. Este computador está interligado com as diversas redes telemétricas do DAEE (Alto Tietê-Pinheiros). Os dados de radar e rede são distribuídos, via linha privada, para a Prefeitura de São Paulo, para a ELETROPAULO, para o DAEE e para a imprensa. O Sistema comporta a transmissão de dados para outros órgãos via linha telefônica discada. Além desses equipamentos o escritório central dispõe de telex e fax para o caso de haver problemas de comunicação entre os computadores envolvidos no Sistema.
3. COMO O SISTEMA ATUA
Um radar é usado na localização de precipitação, no cálculo de seu movimento, na