sistema de forças
Esta categoria e o complemento da precedente e serve para apoiar a suposição de que casos focalizados na série anterior são realmente telepáticos.
Caso XXVII – (auditivo-visual-coletivo com impressão de vento muito frio) Tiro-o da obra Camille Flammarion (O desconhecido e os problemas científicos)
Uma das minhas amigas de estudo fora à Índia como medica.
Perdendo de vista, mais sempre gostando uma da outra.
Certa vez, na noite de vinte e oito para o dia vinte e nove de outubro (eu estava então em Lausanne, Suíça), fui despertada antes das seis horas por pequenas batid as na minha porta. Meu quarto d e dormir dava para um corredor que terminava na escada do andar. Eu deixava a porta do meu quarto entreaberto para permitir que um grande gato branco que eu então tinha fosse caçar durante a noite (a casa formigava de ratos). As batidas se repetiram, mas a campainha da noite não havia tocado e eu não ouvi ninguém subir a escada.
Por acaso, meus olhos caíram sobre o gato que ocupava o seu lugar habitual ao pé de minha cama e ele estava sentado, com o pelo eriçado, tremendo e rosnando. A porta moveu -se como se agitada por um leve golpe de vento e eu vi aparecer uma forma envolvida numa espécie de tecido vaporoso branco como um véu sobre uma roupa escura, mais não pode distinguir bem o rosto. A forma aproximou-se e eu senti um sopro glacial passar por mim, ao passo que o gato rosnava furiosamente. Instintivamente fechei os olhos e, quando os reabri, tudo havia desaparecido. O gat o tremia o corpo inteiro, que estava banhado de suor.
Confesso que não pensava na minha amiga na Índia, mas em outra pessoa. Cerca de quinze dias ma is tarde, soube da morte de minha amiga na noite de vinte e nove para o dia t rinta de outubro de
1890, em Shrinagar, na Cachemira. Soube depois que havia sucumbido a uma peritonite.
Neste caso, em que a percipiente não pôde ver a face do