Sistema de direção veicular
A habilidade de, efetivamente, manobrar um veículo foi uma necessidade bem anterior à invenção do automóvel moderno. Assim que o homem começou a utilizar rodas, foi necessário um sistema de direção.
Para auxiliar o direcionamento, vagões e as primeiras carruagens sem cavalos foram projetados com um eixo central pivotado sobre um pino localizado no centro do eixo entre rodas. Para manobrar, uma alavanca (similar àquelas, utilizadas em barcos) foi anexada no meio do eixo.
Este método de direção era adequado enquanto os automóveis se moviam às velocidades de cavalos. Este sistema não era preciso e, resultava no desgaste excessivo dos pneus.
Para superar o problema do desgaste dos pneus e melhorar a precisão da direção, era necessário um novo sistema. Os construtores adotaram o dispositivo patenteado por Rudolf Ackermann, em 1817. O projeto permitia que as rodas dianteiras esterçassem, independentemente, do eixo dianteiro. Este projeto de direção utiliza cubos de roda (Knuckles) que são pivotados no eixo dianteiro de tal forma que permitam rotação livre.
O projeto de Ackermann permitia que as rodas movessem em diferentes ângulos. A habilidade das rodas dianteiras esterçarem em diferentes ângulos é muito importante, pois isto permite que a roda interna à curva possa esterçar num ângulo mais agudo que a roda externa. O fato de a roda interna esterçar num ângulo mais agudo faz com que ambas as rodas estercem sob um mesmo ponto pivô com um mínimo de fricção e escorregamento.
Muitas modificações nos projetos de sistemas de direção foram feitas durante o século XIX. Porém, a mais significativa, não o correu até 1878, quando o projeto de ligações em forma de paralelogramo nos sistemas de direção foi apresentado. Embora permitisse que as rodas esterçassem em ângulos diferentes, o sistema de Ackermann ainda conectava as ligações do sistema de direção e as rodas com um único tirante.
Mesmo enquanto as ligações estavam sendo