SISTEMA DE DESTINAÇÃO DE ANIMAIS MORTOS E RESTOS PLACENTÁRIOS
O presente trabalho tem como objetivo descrever o manejo dos animais morteo e restos placentários na Propriedade Vendruscolo, em Severiano de Almeida, RS.
O proprietário fará o manejo dos animais mortos através do sistema de compostagem. O material será utilizado como adubo na lavoura nesta mesma propriedade rural. São 7,23ha destinados ao cultivado soja, milho e trigo.
A compostagem é um método econômico e ambientalmente correto de destino dos animais mortos por permitir a reciclagem desses resíduos orgânicos, exigindo menor uso de mão de obra, quando comparado a alguns dos outros métodos, embora necessite de critérios rígidos para sua execução, mas é uma alternativa viável para o criador. Conduzida corretamente, a compostagem não causa poluição do ar ou das águas, permite manejo para evitar a formação de odores, destrói agentes causadores de doença, fornece como produto final um composto orgânico que pode ser utilizado no solo, portanto recicla nutrientes e apresenta custos competitivos com qualquer outro sistema de destinação de carcaças, que busquem resultados e eficiência.
Para a realização da compostagem, há na propriedade uma composteira de 8m², construída em alvenaria, e com piso impermeabilizado, para evitar a contaminação dos lençóis d’água.
A construção apresenta uma estrutura com duas câmaras de 2x2m de área (máximo para manejo manual), com paredes elevadas até 1,60m de altura e telhado com abas mais elevadas para facilitar o manejo dos resíduos no seu interior. A parte superior é aberta, permitindo total ventilação. Essa estrutura garante que a pilha feita com as carcaças e o material aerador possa ser formada com facilidade, ficando protegia da chuva e da ação de animais (carnívoros e roedores).
Como material aerador e fonte de carbono pode-se usar cama de aviário, maravalha, serragem de grânulos grossos, palhadas de feijão e outras culturas, casca de arroz, casca de amendoim, etc..