Sistema Colonial
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os povos ameríndios já haviam ocupado todo território latino-americano em 9000 a. C., sendo que em 2000 a. C. já se praticava a agricultura em todos os cantos do país. Com a chegada dos portugueses em 22 de abril de 1500 batizaram a terra com nomes cristãos, como Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa Cruz. A distribuição de nomes ignorava a presença das populações nativas, e os diversos habitantes de diferentes etnias receberam o nome genérico de índios. A visão portuguesa do Brasil era uma imensa terra sem dono, em eterna primavera e inocência. A formação da colônia portuguesa no continente americano não ocorreu de imediato após a chegada de Pedro Alvares Cabral. O foco do governo português direcionava-se ao rentável comercio de especiarias estabelecido com o oriente. Como metais preciosos não foram encontrados logo após a chegada dos navegadores, o Brasil não despertou o interesse de Portugal. A principal preocupação era proteger as terras dos possíveis ataques de outros países europeus. Apesar de não encontrarem as almejadas minas de metais preciosos, expedições exploradoras foram enviadas com a finalidade de nomear regiões litorâneas, confirmar as localidades que possuíam pau-brasil e construir feitorias. Feitores e homens armados eram designados a permanecerem nas terras com o intuito de garantir a posse, em razão do risco de ataque de outros conquistadores. O corte de arvores e o embarque da madeira exigiam muito trabalho e então os portugueses foram convencendo os nativos a executar o trabalho, isto se deu através do escambo que se caracteriza por trocas efetuadas sem utilização de moedas, os portugueses entregavam aos indígenas objetos produzidos na Europa, como espelhos e miçangas, em troca das atividades de exploração do pau-brasil. Com a expansão marítima os portugueses estenderam o seu domínio em diversos territórios na África, Ásia,