Sistema ABO
Chama-se medicina transfusional a especialidade que empenha-se em selecionar adequadamente componentes sanguíneos no tratamento e prevenção de doenças.Mesmo havendo reações com a transfusão sanguínea e de hemoderivados, é importante ressaltar que os benefícios do procedimento devem se sobressair à esses riscos.Dentre as reações transfusionais ou incidentes transfusionais (ocorrem em uma porcentagem muito pequena, menos de 3%) têm-se: Reação hemolítica aguda ou intravascular, reação hemolítica tardia ou extravascular, reação febril não hemolítica, lesão pulmonar aguda associada à transfusão, reações alérgicas ou urticariformes, contaminação microbiana, reação transplante versus hospedeiro relacionado à transfusão, hemossiderose secundária, infecciosas causadas por vírus e parasitas, púrpura pós-transfusional. Para a identificação dessas reações são necessárias investigações laboratoriais e seguimento clínico do paciente, pois pelos sintomas serem abrangentes não irão especificar o tipo de reação transfusional. Alguns destes sintomas mais frequentes são: tremores, calafrios, taquicardia, taquipinéia, náuseas, vômitos, mialgia, dentre outros. As reações hemolíticas são as que apresentam maior risco, podem ser fatais. Esses incidentes podem ser classificados de acordo com o intervalo de tempo entre a transfusão e a reação: são imediatos os que acontecem durante ou até 24 horas após a transfusão (Exemplos: reações alérgicas, reação febril não hemolítica); são tardios os que acontecem após passadas 24 horas depois de procedida a transfusão (Exemplos: reação hemolítica tardia, HIV, Malária). Após observado os sintomas, faz- se testes- o Teste de Coombs direto positivo é um deles- para se chegar a um diagnóstico. Cada tipo de reação vai demandar um tratamento específico que é definido pelo protocolo médico de cada hemocentro ou hospital. Ainda é necessário haja melhora nas técnicas e que as menos sensíveis,