Sismos
1.
Exponha sucintamente o conceito de falha activa (definição geodinâmica e definição operacional). Em que consiste a taxa de actividade de uma falha? Indique qual é a influência da taxa de actividade no comportamento sismogénico das falhas activas.
Admitem-se geralmente duas situações para cada falha (definição dualista): activa ou inactiva (ou extinta) com base na idade dos últimos movimentos identificados na falha.
Consideram-se falhas activas:
Falhas com evidências de deslocamentos no regime tectónico corrente, sendo expectável a ocorrência de novos movimentos no enquadramento presente – definição “geodinâmica”;
Falhas com evidências de deslocamentos suficientemente recentes para que exista alguma probabilidade de ocorrência de novos deslocamentos num futuro relativamente próximo (com impacto na Sociedade) – definição “operacional”.
A alternativa à classificação dualista de actividade é a caracterização da actividade pela velocidade média de deslocamentos – taxa ou grau de actividade (slip rate). A taxa de actividade é a razão entre o deslocamento (rejeito) produzido e a idade das referências deslocadas pela falha; corresponde, pois, a um valor médio num intervalo de tempo determinado pela idade das referências deslocadas. A taxa de actividade pode variar com o tempo e varia consoante o ambiente tectónico. Falhas com diferentes taxas de actividade representam perigosidades distintas. A taxa de actividade condiciona a recorrência das falhas.
2.
Exponha sucintamente os diversos efeitos, ou fenómenos danosos que podem ser desencadeados pela geração de sismos tectónicos contribuindo, assim, para o risco associado. As ondas (vibrações) sísmicas geram forças que, por acção directa, causam destruição no edificado (as vibrações propagam-se através das construções).
Além do efeito directo das vibrações sísmicas, ocorrem outros fenómenos associados capazes de gerar danos importantes:
Ruptura superficial: