Sisimica
Até aqui vimos que um pulso sísmico artificial atravessa as camadas e parte de sua energia é refletida em cada superfície de contraste de impedância acústica.
A fração da amplitude inicial refletida em cada superfície é função da magnitude desse contraste (coeficiente de reflexão).
O tempo de chegada de cada sinal em cada receptor é função da profundidade do refletor .
A amplitude e a fase são funções do coeficiente de reflexão de cada superfície que pode ser reconhecidas dentro de uma determinada faixa de resolução (que é função da frequência e do ruído).
Mas como esse sinal complexo recebido pelos geofones ou hidrofones é transformado em uma seção sísmica?
Isso é realizado por uma série de procedimentos computacionais desenvolvidos a partir de dados digitais, denominados processamento de dados sísmicos.
Inicialmente, vamos discutir as trajetórias das ondas em sub-superfície, que resultam na aparência de um registro de tiro (informação recebida pelo conjunto de receptores em resposta a cada emissão). podemos distinguir três trajetórias principais de uma onda emitida:
- A onda direta
- As ondas refratadas
- As ondas refletidas
Trajetória da onda direta
O Raio aproxima-se de uma reta.
O aumento linear do offset causa um aumento praticamente linear do tempo de ida e volta da onda.
Trajetória da onda refratada
O Raio percorre um trecho paralelo ao refletor. O aumento linear do offset causa um aumento praticamente linear do tempo de ida e volta da onda.
Trajetória da onda refletida
O Raio percorre trajetórias em ângulos mais abertos em função do aumento do offset
O aumento linear do offset causa um aumento progressivamente menor no tempo de ida e volta da onda.
Registro de tiro
Processamento
A primeira etapa do processamento convencional é o reagrupamento das famílias de tiro em famílias CDP.
Famílias CDP:
A aquisição dos dados é realizada através de um arranjo de receptores,