Sipat
Mais do que faixas e distribuição de brindes, a Semana deve ter a motivação dos trabalhadores e organizadores aliados a muita criatividade. Parece fácil. É só reunir o pessoal da empresa, promover algumas palestras, colocar uma faixa, distribuir alguns brindes e... e o que mais mesmo? Esta é a forma como muitos profissionais pensam quando iniciam ou estão prestes a iniciar sua Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, as famosas SIPATs. Obrigatórias pela alínea O, item 5.16 da NR-5, Portaria MTE/DSST nº 8/99, elas devem ser feitas uma vez ao ano.
Mesmo com todo este tempo para elaborá-las, alguns profissionais ainda a tratam superficialmente, ou nem sabem por onde começar. Porém com a quantidade de informações e instrumentos para a área, hoje em dia não é admissível que a elaboração de uma SIPAT torne-se uma dor de barriga ou apenas uma "brincadeira" de uma semana para a empresa. Criatividade, motivação, interesse e empenho são ingredientes imprescindíveis para que ela dê certo.
Mas antes de entrarmos nas dicas sobre a elaboração de uma boa SIPAT, você sabe como e quando ela começou? Não? Então é melhor ingressarmos no túnel do tempo, fornecendo um breve histórico sobre a evolução da mesma. Ela tem suas origens no Decreto 68255, de16/02/71, que instituiu em caráter permanente a Canpat, em uma década em que os dados de acidentes e doenças de trabalho tinham picos estratosféricos. "Quase um milhão e meio de pessoas se acidentavam no trabalho.
Foi quando o governo começou a achar que devia tomar algumas providências, publicando esta Lei. Ela tinha por objetivo divulgar, “orientar e promover a prevenção de acidentes", lembra o engenheiro de Segurança do Trabalho e presidente da Abraphiset (Associação Brasileira dos Profissionais de Higiene e Segurança do Trabalho), Leonídio Ribeiro Filho. Porém, segundo ele, a Lei não explicava como isto serie executado na prática, por isto, promulgou-se a Portaria 3233, de 09/07/71,