SIP - analise
Romildo Martins da Silva Bezerra1
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Mestrado em Redes de Computadores (UNIFACS) romildo@cdl.com.br Resumo. Este trabalho visa apresentar o protocolo SIP (Session Initiation
Protocol), explicando sua arquitetura e o processo de troca de mensagens.
Além disso mostra a utilização do SIP em redes de telefonia móvel exibindo o funcionamento, problemas e sugestões para soluções desses.
1. Visão geral do protocolo SIP
O Protocolo de Inicialização de Sessão, SIP - Session Initiation Protocol, foi definido na RFC 2543 em março de 1999 e revisado em junho de 2002 pelo grupo de trabalho
MMUSIC (Multiparty Multimedia Session Protocol) do IETF. Deste grupo destacamos dois pesquisadores J. Rosenberg da Dynamicsoft e H. Schulzrinne da Columbia
University como principais colaboradores no desenvolvimento do SIP.
O objetivo do SIP é criar, modificar parâmetros e terminar sessões entre o(os) usuário(os), onde nestas podem ser unicast (ponto a ponto) e multicast (conferência) contendo qualquer tipo de tráfego multimídia. Para fazer o controle das sessões, o SIP é capaz de iniciar e encerrar uma chamada, incluir ou excluir participantes de uma sessão e ainda oferece transferência/manutenção de ligações e transição entre conexões ponto a ponto e conferência.
O SIP é um protocolo de sinalização utilizado para estabelecer endereços IP que os sistemas usarão para transferência dos dados. Como o SIP envolve apenas tráfego de sinalização, não incluindo o tráfego de dados, a filosofia atrás do SIP é manter as necessidades das aplicações e prover a interoperabilidade entre computadores no processo de construção de novos serviços multimídia.
Utiliza a arquitetura cliente-servidor, onde a máquina que solicita o chamado atua como cliente e a que recebe o chamado atua como servidor.
Como protocolo de sinalização, o SIP deve possuir :
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Localização de usuários, envolve a determinação do