SINTOMA, NEUROSE E PSICOSE
8796 palavras
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1 INTRODUÇÃO Freud, autor de uma extensa obra, Teoria Psicanalítica, traz nesta idéias, constatações pratico-clínicas que buscam elucidar as nuances, as peculiaridades das estruturas psíquicas existentes com o intuito de através deste conhecimento, tratar os males que nos acometem. Ao longo da obra, Freud vai inserindo novas descobertas, novas constatações, à medida que a sua prática clínica assim permite. Efetuando tal afirmação, buscamos dizer que estão diluídas em sua obra uma gama de informações pertinentes ao tema que são da maior relevância para quem busca, compreender as diferentes maneiras dos seres humanos lidarem com o mundo que os cerca. Priorizaremos neste estudo as diferenças entre as estruturas neuróticas e psicóticas no que concerne ao sintoma. O que é sintoma para a psicanálise? Será que podemos usar a abordagem freudiana relativa ao sintoma, com relação ao sujeito psicótico? Em caso afirmativo, há alguma diferença entre o sintoma neurótico e o sintoma psicótico? Tentaremos responder a estes questionamentos e para isso perambularemos pelos textos escritos por Freud e por outros autores, caso necessário.
Espera-se que ao término deste trabalho sejamos contemplados por uma visão um pouco mais clara sobre o tema, possibilitando também aos leitores, esta mesma visão por nós desejada. Antes de nos aprofundarmos nas questões supracitadas, falaremos, de forma breve, da diferença entre sintoma para a medicina e para psicanálise, fazendo também um breve histórico introdutório, para situar os leitores sobre os acontecimentos que julgamos essenciais para que este interesse de Freud se desenvolvesse com relação aos sintomas psíquicos, e nos aprofundaremos um pouco mais nas passagens onde fica claro o início da valorização dos aspectos psíquicos nos distúrbios, explorando principalmente a histeria, padecimento psíquico a partir do qual, Freud descobre a Psicanálise.
Começaremos então, pela definição médica de sintoma extraída de um dicionário: