Sintese emile durkhein
Ciências Sociais
Sintese – Émile Durkheim
Para Durkheim o indivíduo, de maneira isolada, não pode ser considerado ideal para o estudo da Sociologia, elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social. Segundo Durkheim, os processos coletivos, em termos de análise acadêmica, possuem uma incontestável primazia sobre os indivíduos obrigado-os a transitar desde o nascimento, em torno de algo naturalmente imposto que regule e molde permanentemente suas vontades individuais ou o seu egoísmo/individualismo, permitindo uma convivência, mesmo que conflituosa, do homem em sociedade. Faz parte da educação, formar o ser social como este se constitui através da história. Consciente de que, a pressão sofrida pela criança é a pressão do meio social tendendo moldá-la à sua imagem e semelhança. Para Durkheim, o indivíduo ingressa na sociedade quando, dentro dela nasce. Desde o nascimento, já começa a ser moldado pelas instituições que compõem a sociedade: primeiro, com influência da própria família, depois, do bairro, município, e da escola, etc. Daí pra frente, o indivíduo assimila (ou não), em questão de hábitos e atitudes, toda forma de lei não escrita de convivência de seu grupo. Geralmente, o indivíduo procura agregar as regras do grupo ao seu sistema individual de valores, procurando agir em conformidade com o grupo, pois sabe que estará fora dele, se assim não proceder. De acordo com os processos coletivos sociais, quando isso não ocorre, o indivíduo se marginaliza em relação aos processos sociais coletivos. Fato este, considerado por Durkheim, como um suicídio social, que leva o indivíduo ao suicídio de fato. O autor não confere o enfoque puramente psicológico ao fato de alguém se suicidar, pois, como sua análise dos fatos é sociológica, ele busca uma fundamentação social e coletiva para as manifestações suicidas individuais: o suicida, por algum motivo dentro de seu