Sintese do artigo O lugar social do fisioterapeuta brasileiro
Professor:
Ana Lúcia de Jesus Almeida
Discente:
Cristina Senson P. de Andrade
O artigo “O lugar social do fisioterapeuta brasileiro”, escrito pela Profa. Dra. Ana Lúcia de Jesus Almeida e pelo Prof. Livre-Docente Raul Borges Guimarães, é uma análise feita a partir de 89 entrevistas com fisioterapeutas das áreas pública e privada por meio de um roteiro pré-definido aplicada no ano de 2007, tendo como resultado destacados: A fisioterapia fortemente ligada ao modelo curativo, uma predominância de formações em instituições privadas localizadas na região Sudeste, a pratica da fisioterapia de forma fragmentada e hegemônica. Em sua introdução, aponta-se a crítica feita quanto as práticas hegemônicas, resultando em um caráter fragmentado e individualizado, distantes da integralidade necessária na saúde, tendo como necessidade aparente de ações globais partindo do profissional. É observado também que a interação e a comunicação entre as áreas da saúde, a existência de equipes multiprofissionais e as oportunidades de pessoas com deficiência na sociedade são itens de enorme dificuldade, resultando na limitação da prática do profissional de fisioterapia e de um resultado incompleto. Uma visão multidimensional da saúde seria de fundamental importância na prática de todos os profissionais da saúde, para que as dificuldades citadas fossem supridas. Entretanto, o conceito de que o setor de saúde é inteiramente responsável pelos problemas de saúde é a crença da maioria dos fisioterapeutas, interferindo na dimensão do seu campo de intervenção e participação, reforçando a hegemonia da saúde e principalmente limitando o seu lugar na sociedade, sendo constituído por suas práticas. A fisioterapia em 1990 teve seu auge, resultando na grande procura e abertura de cursos oferecendo um grande número de vagas em instituições superiores (principalmente privadas). Entre 1995 e