SINTESE DE FILOSOFIA
PROFESSORA: MARTA ROVAI ALUNA: AMANDA ALVES
ALFENAS
2015
Apresentação da obra
Na obra que se segue, o autor Edgar Morin, em torno das discussões dobre ciência moderna, busca criticar o paradigma clássico, que se fundava na suposição de que a complexidade do mundo dos fenômenos podia e devia resolver-se a partir de princípios simples e leis gerais. Assim, a complexidade não precisa ser tratada como algo a ser dissolvido para revelar a simplicidade oculta das leis imutáveis da natureza, mas sim, como um desafio a ser superado. Para ele, enfrentar a complexidade do real significa confrontar-se com os paradoxos da ordem/desordem, da parte/todo, do singular/geral; incorporar o acaso e o particular como componentes da análise científica e colocar-se diante do tempo e do fenômeno, integrando a natureza singular e evolutiva do mundo à sua natureza acidental e factual. Morin também tem importante contribuição para as ciências sociais. Ele oferece respostas para os desafios que giram em torno da problemática geral do conhecimento. Essa obra, portanto, é uma referência muito importante aqueles que têm se empenhado em participar da aventura da construção do novo espírito científico proposto por Bachelard, desde o início do século.
CAPÍTULO 1 – PARA A CIÊNCIA
I. A CIÊNCIA PROBLEMA
Há algum tempo, o conhecimento científica não faz mas do que provar suas virtudes de verificação e descoberta em relação a outros modos de conhecimentos. Ele é um conhecimento vivo e trouxe um fabuloso progresso ao nosso saber, além de permitir extrema precisão em todos os domínios da ação, incluindo a condução de naves espaciais fora da órbita terrestre. O conhecimento científico determinou também progressos técnicos inéditos, tais como a domesticação da energia nuclear e os princípios da engenharia genética, fazendo assim,