SINTESE CARNE FERROVIA
Logística II - Distribuição
SÍNTESE DO TEXTO CARNE DESCOBRE A FERROVIA
Alice Costa Carvalho de Melo
Belo Horizonte, 29 de outubro de 2014
O transporte de cargas industriais pela ferrovia representa hoje uma quebra de paradigma no Brasil, pela pouca tradição do modal, quebrando ainda mais paradigmas, o transporte de cargas frigorificadas, um produto sensível e que precisa de absoluto cuidado para manter suas características. O Brasil está conseguindo quebrar este paradigma graças, à coragem de embarcadores e aos investimentos dos concessionários de ferrovia e dos operadores de frio.
A América Latina Logística – ALL é a pioneira no transporte desses produtos, concessionária da antiga malha Sul da RFFSA que vê seus volumes de carne crescerem ano a ano com um crescimento médio de 70% ao ano.
Outro operador que está oferecendo, desde março de 2014, serviços para o mercado de carne pela ferrovia é a Log-In Logística, que utiliza a linha da Ferrovia
Centro-Atlântica e seu Porto Seco em Uberlândia (MG), para transportar as cargas até a região de Paulínia (SP).
Os embarcadores concordam que o transporte de congelados pela ferrovia já está consolidado, embora discordem dos percentuais de redução de custos e apontem necessidades de melhoria. Mesmo assim, quem usa diz que a decisão foi acertada e que as perspectivas são de aumento de volume e até de tipo de carga transportada.
Uma das empresas que apostaram no modal ferroviário foi a Sadia, que foi a primeira a trabalhar nele. A Sadia vem desenvolvendo este projeto desde 2003 e a operação efetiva teve início em 2005 no Paraná, com a ALL. Já com a Standard, a
Sadia tem operação nos terminais de Esteio, Cascavel e Alto Taquari.
No início, quando a Sadia fechou os primeiros volumes pela ferrovia, precisava montar um quebra-cabeça: tinha um contrato com a ALL, outro com os transportadores rodoviários para as pontas e outro com os fornecedores de contêineres, dos quais