Sinopse interpretativa do filme "...e a vida continua"
A partir daí, cientistas são mobilizados para descobrir a causa das mortes e travam uma árdua batalha contra o tempo que, infelizmente perdura até os dias de hoje. Pesquisadores americanos e franceses desenvolvem pesquisas paralelas e em diferentes áreas, mas o grupo dos americanos é que trata da "parte sócio-cultural" da doença, buscando encontrar o paciente zero – aquele que teria dado início ao ciclo proliferativo da doença – e relacionar a síndrome à um grupo de contaminados. A princípio, todos pensavam que esta fosse uma "Doença dos Gays" e estivesse presente apenas em homossexuais, tendo sua transmissão restrita aos ambientes freqüentados por eles. Nesse contexto, surgem severas discussões e entraves ao trabalho dos cientistas americanos que ao apresentarem projetos para fechar saunas freqüentadas pelos homossexuais têm neles um grande obstáculo pois estes não aceitam e a polêmica pública prejudica o destino de verbas para as pesquisas.
Mesmo trabalhando sem infra-estrutura adequada e em laboratórios precários, os cientistas americanos conseguem evidências de que a doença é transmitida por um vírus. Surge, então, outra preocupação: os bancos de sangue para transfusões. Os pesquisadores acreditavam que o sangue armazenado em alguns bancos de sangue pudesse estar contaminado e infectar pessoas que fizessem transfusões; tentem fechar estes reservatórios e são novamente atacados pela opinião pública e pelo Conselho Médico Regional que discorda das suas opiniões e