Sinopse Carandiru
Sabotage (Fuinha)
Leona Cavalli
História:
A história a seguir foi retirada do site http://carandiru.globo.com .
“A história do complexo do Carandiru - da qual fazia parte a Casa de Detenção, palco do livro e do filme - começa em 1904. E, mesmo um século atrás, já nasce como uma história de superlotação carcerária. Naquela época, a maioria das cadeias ficava embaixo dos casarões públicos, mas eram poucas vagas para muitos crimes.
O governo estadual decidiu, então, construir um grande presídio e fez concurso público para a criação da Penitenciária do Estado. O escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, o mesmo do Teatro Municipal, ganhou a concorrência. O local escolhido foi o Carandiru, uma parte praticamente deserta da cidade na época, charco do rio Tietê e região de Mata Atlântica (até hoje, o Carandiru tem 55 mil metros quadrados de mata original). A Penitenciária do Estado foi inaugurada em 1920, como um instituto de regeneração para recuperar os presos.
A Casa de Detenção, como diz o seu nome, foi construída para receber presos aguardando tramitação de julgamento. Mas, desde o ano de 1975, ela começou a receber também condenados e ganhou o apelido de "depósito de gente". O processo de construção obedecia à seguinte ordem: quando superlotava um pavilhão, construía-se outro. Quando o último foi construído em 1978, a superlotação estourou - coincidindo com a explosão populacional do Brasil nos anos 70.
As grandes rebeliões da Detenção começaram em 1982. Dez anos depois, aconteceu a maior tragédia da Detenção, com o massacre de 111 presos pela PM. Em 2000, ela foi o centro da mega-rebelião de 27 mil presos em 29 cidades do país. Esses dois eventos foram determinantes para a desativação do presídio.
Quem comprou a briga da desativação foi o governo Mario Covas, mas falava-se na desativação da Detenção há mais de 20 anos, quando último pavilhão foi inaugurado. No dia 16 de janeiro de 2003, Geraldo Alckmin, sucessor de