Singapura x Butão
Dinheiro ou felicidade? Nos dias de hoje nos parece cada vez mais comum ter que fazer essa escolha. Somos criados em uma cultura onde desde cedo nos preparam a enfrentar um mundo cada vez mais competitivo. Como dois homens puxando uma corda, o mais forte e preparado certamente arrebentará a mesma para o seu lado – derrubando o oponente, coisas da vida, “ele é fraco, não se preparou bem.” – e assim aprendemos que o “ganhar” nos leva ao sucesso, o sucesso ao dinheiro e o dinheiro a felicidade. Nunca um junto com o outro e raramente um antes do outro. Às vezes não nos é dado ao menos o direito de escolher ser feliz mesmo sem dinheiro – “loucura” pensam os outros. Por esta razão, quando somos imersos a cultura de um país como a Singapura, por mais que a mesma se contraponha bastante da nossa, nos é mais confortável por ter em seu modo de viver valores parecidos com os que nos é aprendido – no que tange a busca pela fortuna e através dela a felicidade. Já quando mergulhamos em um país tão distinto como o Butão, onde observamos o governo literalmente abrir mão de dinheiro em pró do bem estar social – de acordo com seus costumes e crenças – podemos nos pegar várias vezes com um leve incômodo por ser tão diferente da nossa realidade, porém à medida que vamos aprofundando esse conhecimento e acrescidos de empatia frente aquela população, percebemos o quão nobre pode ser esse tipo de vida e valores e que por mais que nós brasileiros utilizamos de um ditado que diz “A gente só leva da vida a vida que a gente leva.” Este poderia facilmente se encaixar como lema dos butaneses e seu desapego tão dificilmente aceito e praticado por países ocidentais.
Singapura e Butão, apesar de terem culturas, costumes e por isso objetivos de vida diferentes possuem alguns aspectos mais parecidos do que se imagina. Além de ambos países se localizarem na Ásia, eles buscam seus objetivos através da disciplina e educação. No caso do Butão, disciplina e