Sindrome Estocolmo
A maioria dos individuos esteve envolvida em relações controladoras e abusivas. Quando a relação termina é comum ouvir comentários como “Eu sei o que ele me fez, mas eu continuo a amá-lo”; “não sei porquê mas eu continuo a quere-lo”; “parece de loucos mas eu sinto falta dele”.
A origem da Síndrome
A origem do termo deve-se a um caso que aconteceu na cidade de Estocolmo, na Suécia. Em Agosto de 1973, dois individuos assaltaram um banco e fizeram de reféns 4 pessoas (três mulheres e um homem), durante 131 horas (cerca de 5 dias). Quando os refens foram resgatados, os individuos apresentaram uma atitude chocante considerando o que tinham sofrido ao longo dos cinco dias. Aparentemente estas quatro pessoas criaram um vinculo com os sequestradores, achando a policia o inimigo e não os criminosos. Na sua prespectiva, os sequestradores estavam a defendê-los da polícia e não o contrário. Uma das refens chegou mesmo a casar com um dos criminosos e outra criou um fundo para protecção dos criminosos em questão.
A síndrome foi designada por Nils Bejerot (1921-1988), professor de medicina que se especializou nesta área e actuou como consultor psiquiátrico para a polícia sueca durante este caso do banco. A Síndrome de Estocolmo é também conhecida como Síndrome de Identificação de Sobrevivência.
Em alguns estudos foi encontrado sindrome de estocolmo nas seguintes situações:
-Abuso infantil
-Violência doméstica
-Prisioneiros de guerra
-Membros de cultos
-Vitimas de incesto
-Situações de reféns
-Prisioneiros de campos de concentração
-Relações controladoras/intimidadoras
Esta ligação acontece como estratégia de sobrevivência.