sindrome do panico
KAMILLA BARBARA MARTINS RODRIGUES
BRASÍLIA, 2009
Introdução:
Nos tempos atuais a um grande numero de pessoas acometidas por transtornos de ansiedade, segundo a OMS (organização mundial de Saúde) há estimativas de que, em 2000, as perturbações mentais e neurológicas foram responsáveis por 12% do total de anos de vida ajustados por incapacitação (AVAI) perdidos, por todas as doenças e lesões. Prevê-se que, até 2020, o peso dessas doenças terá crescido para 15%. E, no entanto, apenas uma pequena minoria das pessoas atualmente agitadas recebe qualquer tratamento. (MARRILYN, 2002).
De acordo com Dr. Chaves, 2008, Poucas pessoas em nossa sociedade identificam quadros psiquiátricos como doenças: depressão, para eles, parece mais com falta de fé, falta de caráter ou preguiça. Os próprios pacientes às vezes têm vergonha de falar sobre seu sofrimento com amigos e até mesmo com a família, pois muitas vezes vão se sentir muito piores e culpados pela própria dor. Usar medicações psiquiátricas então é quase a morte. Muitos portadores de transtornos mentais começam a sentir que são olhados de maneira diferente no trabalho, na faculdade, no próprio meio familiar... O preconceito neste caso parece andar muito perto do medo: medo do desconhecido, medo dos doidos violentos que quebram carros nas ruas, medo de se ter a mesma doença daqueles que criticam, medo de perder a razão, a consciência, os bens mais preciosos do ser humano. O louco deixa de ser humano. É triste a insistência que muitas vezes temos em negar que nenhum de nós está livre da possibilidade de ter uma doença psiquiátrica. Entre as pessoas com depressão, ansiedade, pânico, transtorno bipolar, esquizofrenia, há professores, enfermeiros, médicos, advogados, engenheiros, artistas, garis, matemáticos, bancários, fisioterapeutas, escritores, Deputados, Reis e Presidentes. A doença não escolhe