SINDROME DO EDIFICIO DOENTE MONOGRAFIA
O vestuário interfere com a evaporação de suor por um lado, e aumenta o isolamento térmico, por outro. Valores de isolamento do vestuário são definidos por 1 unidade de clo. 1 clo é a quantidade de isolamento fornecida pelas roupas executivas padrão internacional.
O isolamento ineficiente do clo equivale a um aumento da temperatura ambiente de 5 a 6 graus C em um estado de repouso, e cerca de 11 graus C quando fisicamente ativos.
Roupas leves (0,3 clo) permitem assim manter uma temperatura ambiente em um valor superior a 3 graus C. (SHAPIRO; EPSTEIN, 1984)
Ainda de acordo com Shapiro e Epstein (1984), Fanger sobrepõe zonas de conforto em um gráfico psicrométrico quando há um trabalho físico e um isolamento do vestuário determinados. Caracterização da zona de conforto térmico em condições meteorológicas deve ser baseada em fatos preliminares; por exemplo, carga de trabalho e isolamento do vestuário.
Fatores climatológicos como a temperatura do ar ambiente, umidade relativa e velocidade do vento podem ser alterados em conformidade com o microclima planejado. O desafio é manter as condições ambientais dentro de uma faixa confortável onde:
(a) Todas as dissipações térmicas serão obtidas por meio de radiação e convecção. (b) O suor será evaporado.
(c) Velocidade do vento será na faixa de 0,4 - 0,7 m/s.
(d) Radiação solar será reduzida a um mínimo.
4.4 SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE
As doenças relacionadas com ambientes internos fechados têm sido freqüentemente associadas com o tipo e uso das estruturas que as pessoas ocupam e seus costumes. A comida, bebida, excreções do organismo, substâncias orgânicas voláteis e outras partículas em suspensão suportam o desenvolvimento de microorganismos patogênicos.
Ao mesmo tempo em que se descobriram os vetores através dos quais microorganismos infecciosos invadem o organismo humano e que a crescente automação dos escritórios implicou na geração interna de amoníaco e ozônio, surgiram também inovações na tecnologia
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