sindrome de down
Assim que a mulher detecta a gravidez, ela inicia o pré-natal. Além dos exames básicos como de sangue, urina e fezes para detectar infecções, a mãe passa também por ultrassonografias que podem identificar problemas cromossômicos ou genéticos.
Existem doenças infecciosas que podem ser tratadas durante a gravidez, segundo a obstetra Flávia Guedes, como a toxoplasmose e hepatite. “A mãe precisa tomar medicamentos que podem comprometer o feto, mas são necessários”, disse. Entre 11 e 14 semanas, a gestante passa por exames rastreadores que podem ou não detectar problemas como a má formação cardíaca ou má formação do tubo neural. Durante o ultrassom, a obstetra mede o osso nasal e tamanho da nuca do bebê, o que podem identificar a Síndrome de Down.
Exames feitos durante a gravidez têm 80% de chances de confirmar se o bebê tem Síndrome de Down
Mas, de acordo com a obstetra, os exames detectam 80% das doenças e, por isso, parte das mães descobre que os filhos têm alguma problema somente depois do nascimento. “Os exames não garantem que o feto não tenha nenhuma patologia. Por isso muitas mães só descobrem que o filho tem Síndrome de Down, por exemplo, depois do nascimento”, disse.
A médica afirma também que, caso haja a desconfiança, a gestante pode fazer exames mais detalhados como biópsia de vilo corial ou amniocentese. “Uma pequena quantidade do fluido amniótico é retirada da placenta para a biópsia, mas é arriscado e pode levar ao aborto.” Segundo Flávia Guedes existe, a chance de o resultado dar certo é de 95%, ou seja, existe uma margem de erro.