Sindrome de Burnout
Nos últimos anos, desenvolveram-se estudos sobre a Síndrome de Burnout e os fatores de risco relacionados com o trabalho e a repercussão que podem ter sobre os profissionais de enfermagem. Seus efeitos negativos sobre o profissional podem ser físico, mental, profissional e social, que por sua vez podem causar problemas como atendimento negligente, contato impessoal com colegas de trabalho e/ou pacientes e diminuição da qualidade dos serviços.
Há uma gama de fatores de risco relacionados com o trabalho que podem causar o Burnout nos profissionais de enfermagem. Cabe citar alguns fatores de risco como o grau de responsabilidade, o ambiente de trabalho, o contato com clientes, a carga de trabalho, o aprimoramento profissional, a dificuldade de trabalhar em grupo, horas de trabalho sem intervalo, baixos salários entre muitos outros (BITTENCOURT, 2011).
Caracteriza-se o trabalho dos profissionais de enfermagem com grau de complexidade alta, contendo características técnicas e comportamento humano, atendimento direto ao cliente, exigindo dos profissionais muita atenção e responsabilidade. Todavia, sua saúde é um fator necessário para manter o equilíbrio em sua atividade.
É de grande ajuda que o profissional e a instituição sejam capazes de identificar os fatores que causam o Burnout precocemente, as consequências do Burnout e os efeitos negativos para o profissional, organização e para sua profissão.
Desta forma os atores envolvidos no processo podem buscar alternativas para a prevenção da síndrome.
DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
A síndrome de Burnout, distúrbio psíquicos de caráter depressivo, também conhecido como síndrome do esgotamento físico, é uma doença gerada pelo grau mais elevado de estresse, caracterizado pelo esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional, que leva o esgotamento total do profissional [...] (BITTENCOURT, 2011).
“É uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da percepção individual entre