SINDROME DE BURNOUT

A Sindrome de Burnout atualmente se apresenta como um quadro psicológico, cada vez mais frequente nos pedidos de auxílio terapêutico. Resultado de uma exaustão física e psíquica, acompanhada de falta de realização profissional e da sensação de que todos os objetivos profissionais, a que o indivíduo se propôs, falharam. O burnout caracteriza-se também por uma indiferença e frieza generalizadas, dentre as realizações das tarefas profissionais diárias e sua ausência em terminar as mesmas. Resulta de uma exposição prolongada a níveis de stress elevados, para os quais o individuo não tem estratégias de confronto adequadas. Os primeiros estudos sobre a síndrome de burnout iniciaram na década de 70 com Freudenberger (1974), quando observou nos voluntários com os quais trabalhava, um processo gradual de desgaste no humor ou desmotivação. Em 1976, Tomazela (2007) apud Maslach (1982) empregou o termo para referir-se a uma situação que afeta, com 1/4 maior frequência, pessoas que, em decorrência de sua profissão, mantêm um contato direto e contínuo com outros seres humanos. Para Freudenberger (1970), o nome burnout deve origem no verbo inglês “to burnout” queimar-se por completo, consumir-se. Através de seu cansaço e frustração que o trabalho lhe trazia conclui-se que esta síndrome é “um estado de esgotamento físico e mental ligada à vida profissional”. Segundo Codo e Vasques-Menezes (1999), a síndrome caracteriza-se como:
- Exaustão emocional.
- Sentimentos muito fortes de tensão emocional que produz uma sensação de esgotamento, de falta de energia e de recursos emocionais próprios para lidar com as rotinas da prática profissional e representa a dimensão individual da síndrome.
- A diminuição da realização pessoal.
- A tendência que afeta as habilidades interpessoais relacionadas a prática profissional, que influi diretamente na forma de atendimento e contato com os usuários, bem como com a organização/escola.
- A despersonalização, resultado do