Sindrome de buerger
Universidade Católica de Brasília Semiologia Médica Aluna: Bruna Caixeta
NOTA HISTÓRICA: o Em 1908 Leo Buerger publicou uma descrição detalhada de uma doença caracterizada por uma "gangrena espontânea pré-senil”; o Sugeriu o termo “ Tromboangeíte obliterante”.
DEFINIÇÃO: o A doença de Buerger, também conhecida como tromboangeíte obliterante é uma doença inflamatória não aterosclerótica das pequenas e médias artérias, veias e nervos das extremidades dos membros superiores e inferiores.
EPIDEMIOLOGIA o Ocorre quase que exclusivamente em fumantes; o Indivíduos jovens, < 40 anos ; o Sexo masculino, numa proporção de 9:1; o Atualmente tem aumentado o número de casos em mulheres;
FISIOPATOLOGIA: o A exposição ao tabaco é essencial para a iniciação e a progressão da doença; o Hipersensibilidade aos componentes do tabaco, que levaria à uma infiltração inflamatória de artérias e veias; o Formação de trombos que, progressivamente , ocluem a luz arterial.
QUADRO CLÍNICO: o Dor contínua ou claudicação dos pés e panturrilhas, mãos e antebraços; o Parestesia; o Cianose; o Fenômeno de Raynaud; o Lesões cutâneas como ulcerações e gangrenas; o Pulsos diminuídos ou ausentes; o Alterações tróficas nas unhas; o Tromboflebite migratória; o Alteração de coloração e temperatura da pele.
DIAGNÓSTICO:
Tríade clássica:
o Fenômeno de Raynaud; o Claudicação intermitente; o Tromboflebite migratória.
HISTÓRIA CLÍNICA: o o o o Sexo; Idade; Tabagismo; Ausência de fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose, exceto o tabagismo.
O USO DESTE PRODUTO OBSTRUI AS ARTÉRIAS E DIFICULTA A CIRCULAÇÃO DE SANGUE.
REFERÊNCIAS: o ABBAS, A.; KUMAR, V.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins – Patologia Básica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
o PORTO, C.C. Semiologia Médica.GUANABARA Koogan, 5ª. ED IÇÃO, 2005. o MARQUES, Inês Brandão Dias. Doença de Buerger- Evolução no Diagnóstico e Tratamento. 2010. 26 f.