Sindrome de alienação parental
Disciplina: Psicologia Forense
Tema: Pesquisa/Resumo - Alienação Parental
Alienação Parental
Em 1985, a Síndrome da Alienação Parental foi delineada, pelo médico e Professor de psiquiatria infantil da Universidade de Colúmbia, Richard Gardner. Segundo o psiquiatra Richard Gardner, a alienação parental consiste em programar /manipular uma criança para que ela odeie um de seus genitores sem justificativa, por influencia de outro genitor com quem a criança mantém um vinculo de dependência afetiva e estabelece pacto de lealdade inconsistente.
Esta manipulação objetiva o afastamento ou até mesmo exclusão da outra parte envolvida no processo de separação / divórcio, condicionando o menor vir a romper os laços afetivos com o outro genitor, criando sentimentos de ansiedade e temor em relação ao ex-companheiro.
De acordo com Marco Antônio Garcia de Pinho “Os casos mais freqüentes estão associados a situações onde a ruptura da vida em comum cria, em um dos genitores, em esmagadora regra na mãe, uma grande tendência vingativa, engajando-se em uma cruzada difamatória para desmoralizar e desacreditar o ex-cônjuge, fazendo nascer no filho a raiva para com o outro, muitas vezes transferindo o ódio ou frustração que ela própria nutre, neste malicioso esquema em que a criança é utilizada como instrumento mediato de agressividade e negociata.”
Apesar dos números apontarem uma propensão maior de as mães iniciarem o processo de alienação, o pai dá sua negativa contribuição quando influenciam a criança a pedir para ir morar com eles, ou então quando fala que os problemas da relação são causados pela mãe, enfim, não existe exatidão para qual das partes influenciam mais, o que podemos afirmar é que em 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental, de acordo com o IBGE 2008, cerca de 1/3 dos filhos perde contato com seus pais, sendo privados do afeto e convívio com o genitor ausente, o que tem conseqüências trágicas no