Sindrome cororiana aguda
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SÍNDROME CORONARIANA AGUDAIntrodução
As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbidade, incapacidade e morte
no mundo e no Brasil, sendo responsáveis por 29% das mortes registradas em 2007. Os gastos
com internações pelo SUS totalizaram 1,2 milhões em 2009 e, com envelhecimento da
população e mudança dos hábitos de vida, a prevalência e importância das DCV tende a
aumentar nos próximos anos. A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) reconhece a
necessidade de uma ação integrada contra as DCV e irá propor aos países membros que
estabeleçam a meta global de reduzir a taxa de mortalidade por DCV em 20% na década de
2011-2020 em relação à década precedente.
Entre as causas de morte e hospitalização por DCV, destacam-se as síndromes coronarianas
aguda (SCA), incluindo o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina instável (AI). Com os
avanços no tratamento da SCA, a mortalidade no IAM nos estudos observacionais caiu de
30% na década de 50 para menos de 5% nos registros mais recentes em países desenvolvidos.
O tratamento moderno do IAM depende do uso de terapias de reperfusão, rápido acesso ao
serviço médico e uso de medicações específicas com benefício comprovado. (1) Embora a
maioria das abordagens indicadas no tratamento do IAM estarem disponíveis no SUS, a
mortalidade hospitalar pelo IAM continua elevada, o que exige uma ação integrada do
Ministério da Saúde, Sociedades Científicas, gestores estaduais e municipais e hospitais.
Neste sentido, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM Nº 1600 de 07 de junho de 2011 que
institui a Rede de Atenção às Urgências no âmbito do SUS. A organização da Rede de Atenção
às Urgências tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando
ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e
emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. A Linha de