Sindicatos no brasil
História dos sindicatos no Brasil – Movimento de associações permanentes de trabalhadores (sindicatos) em defesa de melhores condições de trabalho e de outros interesses comuns. O sindicalismo nasce no início do século XIX, com a Revolução Industrial, mas o espírito associativo entre os trabalhadores existe desde a Idade Média, representado pelas guildas de artesãos e pelas corporações de ofício, que regulamentavam o processo produtivo artesanal nas cidades com mais de 10 mil habitantes. Os sindicatos no Brasil, porém, não podem ser considerados uma evolução das associações medievais, pois defendem os interesses de trabalhadores assalariados que não detêm a posse dos meios de produção – condição surgida com o capitalismo industrial.
No início da produção industrial os operários enfrentam péssimas condições de trabalho. A falta de iluminação, a má circulação de ar e as jornadas de trabalho que ultrapassam 15 horas geram inúmeros acidentes. Horários de descanso e férias não são cumpridos, mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado. Nas primeiras manifestações os operários depredam instalações fabris. Por volta de 1824, surgem associações de ajuda mútua e formação profissional, que passam a ter caráter reivindicatório, dando origem aos sindicatos.
A implantação do sindicalismo é um processo demorado e marcado por conflitos.
Os sindicatos têm de enfrentar longos diálogos para que os empregadores os reconheçam como interlocutores dos trabalhadores, para, só então, negociar. A principal arma usada por eles é a greve, além da sabotagem e do boicote aos produtos de empresas que se negam a reconhecer os sindicatos. Gradativamente, conseguem redução da jornada de trabalho, melhoria de salários, proibição do trabalho infantil, limitação do trabalho feminino e direito de greve.
Sindicalismo na Inglaterra – Os primeiros sindicatos (trade unions) surgem na Inglaterra, em 1838, influenciados pelas Revoluções Liberais e