Sindicalismo
A partir da revolução técnico-científica induz a crise político-cultural do movimento operário elevando o capital a novo padrão de acumulação, baseado na propriedade dos meios de conhecimento (informatização e automatização).
Surge o toyotismo que , adequado à novas tecnologias, aumenta a produtividade, quando comparado ao fordismo-taylorismo.O capital aumenta seus ganhos com menos mão-de-obra que é explorada ao extremo.
A reestruturação tecnológica da acumulação capitalista reorganiza o mundo do trabalho, induzindo a crise do movimento operário. As fábricas modernas empobrecem a realização do trabalho. O operário especializado, tem sua condição de vida melhorada e pára de criticar o sistema, passando a fazer parte integrante do mesmo.
Os operários das fábricas taylorizadas organizam-se nos sindicatos e no partido de massa. As máquinas cada vez mais são melhoradas, inteligentes e dotadas de memória, fragmentam a solidariedade operária e enfraquecendo-a. A luta trabalhista é sufocada perdendo seu caráter coletivo em prol de um individualismo competitivo.
O colapso do socialismo de estado, protagonizado pela China, países Asiáticos e Rússia, rende-se ao ocidente, acentuam a crise do movimento operário que perde associados em seus sindicatos e é obrigado a fazer acordos patronais em troca unicamente de estabilidade empregatícia. Surge o desemprego em massa, tido como problema social e conseqüência da alta escala de industrialização. A hiperinflação brasileira e a estagnação econômica, próprias deste período, exemplos do que o capitalismo selvagem pode fazer. As tendências social-democratas, ao priorizar o parlamento e o consenso, perdem seu caráter de partido operário. Os comunistas também sucumbem ao capital a partir dos anos 80, apesar de contestarem tanto o taylorismo como o indivídualismo consumista.
Começa a transição da visão do trabalho sobre a ótica socialista para a ótica democrática que, enfim, aceita a lógica do