SINALIZAÇÃO CELULAR
A sinalização faz parte de um complexo sistema de comunicação que
governa e coordena as atividades e funções celulares. As células modulam sua
atividade para se adaptar a mudanças de condições do meio. A habilidade que
as células possuem em perceber e corretamente responder ao seu ambiente
envolvente forma a base do desenvolvimento da reparação de tecidos, da
imunidade e de outras funções de homeostasia em tecidos. Erros existentes no
processamento de informação celular são responsáveis por doenças como a
autoimunidade e diabetes.
Alguns tipos de comunicação célula a célula requerem que estas
estejam em contacto direto. Algumas células formam junções comunicantes
que fazem a conexão entre os seus citoplasmas. No músculo cardíaco, estas
junções permitem a propagação do potencial de ação até outras regiões do
coração, fazendo com que o órgão se contraia coordenadamente.
Os animais possuem um conjunto de genes que codificam proteínas
sinalizadoras que interagem especificamente com os receptores que estimulam
uma resposta em células que possuam estes receptores na sua superfície. As
moléculas que ativam, ou em alguns casos inibem, os receptores podem ser
classificados como hormônios, neurotransmissores, citoquinas ou fatores de
crescimento, mas todas elas são chamadas de ligandos de receptores.
O estímulo é freqüentemente um ligante químico que se liga um
receptor e o ativa. Um receptor ativo transduz o estímulo em um sinal químico
dentro da célula (mudança de concentração ou de atividade de uma molécula
mensageira). A transdução converte um tipo de sinal (estímulo) em outro sinal
(mensageiro).
2. SINALIZAÇÃO CELULAR
A importância das moléculas de adesão, as quais garantem a união das
células que compõem um ser multicelular, permitiram o processo de
compartimentalização observado nas formas de vida, ou seja, o surgimento de
sítios em seu interior,