Sinal de leitura

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias de currículo. In ___. Onde a critica começa: ideologia, reprodução, resistência. 3ª ed. Belo Horizonte: Autentico 2010. ( p 29-36).

Eliene Cristina dos Santos¹

SINAL DE LEITURA

Na década de 60 aconteceram inúmeros movimentos e transformações, o texto nos fala que foi nessa década que também se começou a questionar o pensamento e a estrutura educacional tradicional.
Cada país avalia essa mudança na forma de pensar e questionar de acordo com os grandes pensadores e movimentos que aconteceram em seu país, porém, o autor no afirma que:

“Uma avaliação mais equilibrada argumentaria, entretanto, que o movimento de renovação da teoria educacional que iria abalar a teoria educacional tradicional, tendo influência não apenas teórica, mas inspirando verdadeiras revoluções nas próprias experiências educacionais, “ explodiu” em vários locais ao mesmo tempo.”

Deixando-nos bem claro que de fato não existe um único país que desencadeou o movimento de renovação.
Como o nome já nos fala a teoria crítica é totalmente contraria a teoria tradicional. A teoria crítica está preocupada em questionar, discutir e debater o porquê fazer, para quer fazer, para quem fazer e qual a importância de fazer. Enquanto a teoria tradicional só se preocupa com o técnico, ou seja, como fazer.
O autor também cita no texto o filósofo francês Louis Althusser, que pelo que entendi faz uma analise marxista da sociedade. E para ele a sociedade capitalista depende de dois mecanismos para se sustentar permanentemente, sendo a primeira: (a policia, o judiciário) e a segunda (a religião, a mídia, a escola, a família), Althusser vai além e afirma que a escola é o eixo principal.
O filósofo também compara, ou melhor, faz uma conexão entre a educação e o capitalismo, para ele os dois estão entrelaçados em um comum interesse da sociedade, que por sua vez se divide de uma forma desigual em proprietário e