Simulação de Monte Carlo
Flávia Costa Gomes de Mendonça, João Paulo Tasso, Tatiana Venticinco
Licenciatura em Matemática, Depto Matemática, Estatística e Computação,
FCT/UNESP, 19060-900, Presidente Prude nte, SP
E-mail: flaviacgm@ig.com.br, jptasso@bol.com.br, tati25_estat@yahoo.com
Mário Hissamitsu Tarumoto, Olga Lyda Anglas Rosales Tarumoto
Depto de Matemática, Estatística e Computação, FCT/UNESP,
19060-900, Presidente Prudente, SP
E-mail: tarumoto@prudente.unesp.br , anglas@prudente.unesp.br
O risco financeiro pode ser definido como uma medida da incerteza em relação ao valor de ativos e passivos. De maneira geral, estas fontes de incerteza podem ser classificadas como risco de mercado, de crédito, operacional e legal (Prado, Bastos e Duarte,
2000). O risco de mercado surge com as flutuações nos preços de ativos financeiros. Ele pode ser medido através de modelos que dependem basicamente das exposições a determinados fatores de risco, das volatilidades e correlações entre os retornos de diferentes ativos que compõem uma carteira. Existem diversas metodologias para sua mensuração de uma forma agregada, em particular a metodologia RiskMetrics (J.P. Morgan, 1995).
O risco de crédito surge quando a contraparte de um empréstimo ou operação financeira não deseja ou não é capaz de cumprir suas obrigações contratuais. A perda pode ocorrer de duas maneiras distintas. A primeira é quando a contraparte deixa de honrar o contrato, acarretando uma perda do valor de face do empréstimo menos uma taxa de recuperação. Esta modalidade é conhecida como risco de default. A segunda ocorre quando, devido a alterações na classificação de risco da contraparte, o valor de mercado do empréstimo sofre alterações, sendo conhecida como risco de spread. Os sistemas de avaliação da capacidade de crédito de contraparte são tradicionalmente de caráter qualitativo.
Entretanto, grandes avanços foram