Simulado do juri
A sessão é iniciada pela promotoria que apresentou muitas provas sobre o caso, como, um contrato de compra e venda de imóvel e um outro de doação que ligava Pedro, suposto mandante do crime, junto com Luciana, a Chicão, assassino de Paulo.
Foram mostrados também um vídeo que provava o envolvimento de Pedro e Luciana e uma escuta telefônica que ligava os dois a Chicão. Ainda, como evidência de culpa, foi chamada a depor a mulher de Pedro, Silvia Lomagno, que confirmou o envolvimento do marido com Chicão, alegando já tê-los visto conversando no escritório de sua casa, apesar de não saber o conteúdo destas conversas e ter encontrado o contrato de doação de imóvel no nome de seu marido sendo passado a Chicão. Também confirmou o envolvimento de Pedro com Luciana, lembrando a justiça que tempos atrás já havia denunciado o caso ao Comissário Mattos.
Em seguida entraram os advogados de defesa que tentaram pôr em dúvida a veracidade das provas apresentadas pela promotoria. Apresentaram também indícios que julgam provar a inocência dos réus, como o testamento que Paulo deixa a sua esposa em caso de morte natural. Os advogados chamam a testemunhar o caso a empregada do casal Aguiar, que afirma haver dentro da casa um relacionamento entre os dois de respeito e harmonia.
Tantos os advogados quanto a promotoria, assim como Platão, acreditam na busca pela verdade e que ela é uma só, enquanto a mentira possui várias faces.
Na replica os promotores reafirmam as evidências e pedem justiça aos jurados. Então vêm a treplica e os advogados brincam com a seriedade do trabalho apresentando pelos colegas promotores, tentando minimizar a eles e as provas por eles apresentadas, insinuando serem forjadas.
É lamentável que este discurso fraco, floreado, que se baseava não em evidências, mas em técnica de persuasão, convencimento, tenha