Simonsen

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Oposição ao tratamento de choque (propostos pelo SFI) – corte dos gastos públicos (equilibrar o orçamento), acompanhada da rápida elevação das taxas de juros e redução dos salários (que traria recessão e desemprego), sem necessariamente baixar a inflação.
Corte nos gastos públicos – implicaria em uma mutilação dos investimentos do setor público.
Redução ou congelamento dos salários – seria um desastre social (além do aumento do desemprego, houve um grande aumento na população brasileira e a não criação de empregos entre 1962 – 1963.
Não era um heterodoxo radical – combinava elementos ortodoxos, utilizando a política monetária como um dos principais instrumentos de intervenção do Estado (admitindo em vezes o controle de preços e salários, e em casos extremos até o congelamento).
Adoção de alguns aspectos da Teoria Quantitativa da Moeda – expansão monetária e o comportamento dos gastos públicos condicionam o nível de demanda global da economia, e portanto a evolução dos preços. Admite que a concorrência de preços administrados não podem ser tratados como meras medidas de políticas monetárias. Portanto, existe um segmento não-concorrencial no mercado que não responde às práticas monetárias de controle de preços e combate a inflação.
A inflação é resultante de três componentes:
1 – A autônoma. Aquela que independe da inflação passada (sazonais): taxas de cambio, impostos indiretos, ou de natureza acidental.
2 – Realimentação inflacionário. Inflação passada que se projeta para o presente (inercial). Os preços sobem para compensar os aumentos de salários ou recompor os lucros das empresas, enquanto os salários para recompor o aumento do custo de vida.
3 – De demanda. Quando há um aumento na demanda não acompanhado por um aumento na oferta, logo a economia se equilibra com o aumento dos preços.
Quando destes acontecimentos, a inflação torna-se mais forte e é inevitável o combate por mecanismos de controle de preços.
O Brasil não fugiu a regra e sempre se

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