O simbolismo foi um movimento que se opôs ao Naturalismo e ao Realismo, surgiu na França no século XIX e se desenvolveu nas artes plásticas e na literatura. Baseado em princípios românticos o simbolismo se aprofundou em ideais místicos e simbólicos, percorrem caminhos ousados e irracionais, rumo ao inconsciente, jornada a limites extremos da razão, mergulhando em mundos ocultos do inconsciente. Em 1886, com a publicação de um manifesto chamado ‘O Século XX’ do teólogo Jean Moréas, foi oficializado seu nome permanente, Simbolismo. Como características principais tem a utilização de recursos literários, produções baseadas na intuição o que descartava de fato a razão e a lógica, desconsiderava quentões sociais como a nobreza e a pobreza, tinha caráter individualista sem se ater muito a princípios estéticos (‘decadentistas’), utilizava de temas místicos e a estética tinha como base a musicalidade. Os sonhos são ferramentas fundamentais para poder compreender as supostas experiências de ancestrais da raça humana, em épocas em que as questões caóticas e anárquicas prevaleciam. Em Portugal o simbolismo foi marcado pelo escritor Eugênio de Castro em 1893, com a obra “Oaristo”. Na França o simbolismo ganhou forças em 1857, com a publicação da obra “As flores do mal” de Charles Baudelaire. No Brasil o simbolismo iniciou em 1893, e foi marcado pela publicação das obras “Missal” e “Broquéis” de Cruz e Souza. Esse movimento teve força até ser derrotado pelo movimento modernista em 1920. Os principais artistas literais simbolistas internacionais são: Charles Baudelaire,Arthur Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Paul Verlaine. No Brasil os representantes simbolistas são: Cruz e Souza e Alphunsus de Guimaraens. Nas artes plásticas destacam-se: Paul Gauguim, Gustave Moreal e Odilon Redon. No teatro os principais são: Maurice Maeterlinck e Gabriele d’Annunzio.