Simbolismo: nostalgias e devaneios a depressão dos escritores do século xix

1018 palavras 5 páginas
O simbolismo literário surgiu na França com os poetas Verlaine, Mallarmé e Rimbaud. No Brasil começou com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Sousa. Neste período as escolas literárias predominantes eram realismo, parnasianismo e romantismo. O simbolismo foi apelidado de “decadentismo” fazendo uma alusão à decadência dos valores estéticos da época e uma dissimulação que neles deixava. Naquela época (1884) os homens se desiludiram com as conquistas científicas porque elas se mostraram impotentes para resolver os problemas da humanidade. Contra todo esse materialismo a poesia simbolista pregava o sonho.

Contra todo esse materialismo a poesia simbolista pregava o sonho

Os simbolistas têm interesse maior no individualismo; visam o interior do indivíduo. Opõem-se a poesia parnasiana e se aproximam da estética romântica. Contudo mais do que voltar-se para o amor, os simbolistas procuram o “eu” profundo, buscam o inconsciente.
Principais nostálgicos
João da Cruz e Souza nasceu em Florianópolis, Santa Catarina. Era filho de escravos, foi alforriado e dirigiu um jornal abolicionista.
Casou-se, teve quatro filhos; ambos morreram prematuramente. Sua mulher enlouqueceu após o ocorrido.

Em 1897 teve tuberculose. Ficou pobre e procurou refúgio em Sitio, Minas Gerais, e ali morreu.
Cruz e Sousa é um dos principais escritores do simbolismo apesar de ter apenas um livro publicado em vida: Broquéis. Existem dois outros volumes escritos por ele, mas ambos são póstumos. Suas obras falam sobre a dor e sofrimento do homem negro e o sofrimento e a angústia do ser humano.
Está presente em suas composições a sublimação, que é a anulação da matéria. Assim liberando a espiritualidade que para o escritor só poderia ser conseguida através da morte.
Uma curiosidade sobre as obras de Cruz e Sousa é a obsessão pela cor branca e tudo que sugere brancura.

Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices

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