Simbolismo: nostalgias e devaneios a depressão dos escritores do século xix
Contra todo esse materialismo a poesia simbolista pregava o sonho
Os simbolistas têm interesse maior no individualismo; visam o interior do indivíduo. Opõem-se a poesia parnasiana e se aproximam da estética romântica. Contudo mais do que voltar-se para o amor, os simbolistas procuram o “eu” profundo, buscam o inconsciente.
Principais nostálgicos
João da Cruz e Souza nasceu em Florianópolis, Santa Catarina. Era filho de escravos, foi alforriado e dirigiu um jornal abolicionista.
Casou-se, teve quatro filhos; ambos morreram prematuramente. Sua mulher enlouqueceu após o ocorrido.
Em 1897 teve tuberculose. Ficou pobre e procurou refúgio em Sitio, Minas Gerais, e ali morreu.
Cruz e Sousa é um dos principais escritores do simbolismo apesar de ter apenas um livro publicado em vida: Broquéis. Existem dois outros volumes escritos por ele, mas ambos são póstumos. Suas obras falam sobre a dor e sofrimento do homem negro e o sofrimento e a angústia do ser humano.
Está presente em suas composições a sublimação, que é a anulação da matéria. Assim liberando a espiritualidade que para o escritor só poderia ser conseguida através da morte.
Uma curiosidade sobre as obras de Cruz e Sousa é a obsessão pela cor branca e tudo que sugere brancura.
Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices