silica
4.1 Sílica
No Brasil, as doenças profissionais e os acidentes de trabalho constituem um grande problema de saúde pública. A silicose é a mais antiga e grave doença ocupacional conhecida, ocorre em pessoas que inalaram pó de sílica durante certo período de trabalho. A sílica é o principal constituinte da areia, e, por essa razão, a exposição a essa substância é comum entre os trabalhadores de mineração, os cortadores de arenito e de granito, os operários de fundições e os ceramistas.
Campos nos fornecem dados precisos do problema:
O número estimado de operários potencialmente expostos a esta poeira no Brasil é superior a seis milhões, sendo cerca de quatro milhões na construção civil, 500 mil em mineração e garimpo e acima de dois milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros. (CAMPOS, 2008, p.46)
4.2 Diagnóstico
O diagnóstico da silicose é baseado na radiografia de tórax em conjunto com história clínica e ocupacional coerentes. Um inquérito rigoroso sobre a profissão, ramo industrial, atividades específicas detalhadas, presentes e passadas, é fundamental para a caracterização da doença.
Anamnese: Exames clínicos, constando um questionário objetivo, respondido pelo indivíduo, com a identificação, data, local de trabalho (atual e anterior) material ao qual está exposto, tempo de exposição, qual o equipamento de proteção individual (EPI) usado, é importante também que ele assine esta anamnese, junto com o médico em local especifico, como prova de que ele realmente respondeu estas questões conforme a norma regulamentadora numero sete ( NR 7 ) Subitem 7.4.4.3 com redação dada pela Portaria numero 8, de 8-5-1996.
Exames complementares como Raio X de tórax com PA (Postero Anterior), espirometria, na avaliação da doença profissional a investigação radiológica é muito importante, constituindo parâmetros na documentação epidemiológica. Um raio X de tórax anormal