Sildenafila: um estudo sobre o mercado

Sildenafila: um estudo sobre as vendas e a preferência do mercado entre medicamento genérico x referência.
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SOARES, JOHN L. DE OLIVEIRA 1
1. Discente do curso de farmácia da Faculdade Pitágoras de Poços de Caldas, FAP.
Avenida João Pinheiro, 1046. 37701-386. Poços de Caldas - Minas gerais /Brasil. [e-mail]

Introdução
A disfunção erétil, afeta grande parte da população, de diferentes idades, raças e diversas classes socioeconômicas. É caracterizada como uma disfunção sexual que impede o homem de ter ou de manter uma ereção satisfatória para que haja penetração no ato sexual (MOURA & CERESÉR, 2002). A disfunção erétil não é uma patologia ou síndrome determinada, mas sim a manifestação sintomática de uma patologia isolada ou várias patologias associadas, que tem origem orgânica ou psíquica. De acordo com Abdo et al. (2006) os principais fatores são: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatias, tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, doenças prostáticas, depressão, idade e fatores socioeconômicos. Entretanto, a partir de 1998 com a introdução da sildenafila no mercado, este produto obteve a reputação de medicamento capaz de mudar o estilo de vida, condicionando padrões de vendas incontroláveis. Como qualquer fármaco, este deve ser indicado em situações em que haja evidência de eficácia e benefício clínico, e seu uso deve levar em conta a potencialidade de gerar efeitos adversos. (WANNMACHER, 2006). De acordo com Dutra (2010) apud Cará (2003), Wannmacher (2006) o citrato de sildenafila utilizado para disfunção erétil pode gerar diversos efeitos colaterais, como cefaléia, rubor facial, congestão nasal, dispepsia, lombalgia e alteração na visão. Estes medicamentos podem também levar a riscos cardíacos, especialmente por potencializar o efeito hipotensor quando associado a medicamentos anti-hipertensivos que contenham nitrato. Em 2010 com a